domingo, 30 de setembro de 2007

As coisas mudam

Pelo título já deu pra ter uma idéia do que vai se tratar o texto. Sim, ele vai falar sobre coisas boas e ruins que aconteceram na minha infância, minhas lembranças mágicas e trágicas, os contos e fábulas, verdades e mitos.
Pode parecer muito poético, mas minha infância dói, à coisa mais “normal do mundo”, diga-se de passagem, que ninguém é normal e sendo assim eu não fui e não sou.
Sinceramente não sei mais o que postar, quero falar sobre mim, mas sem me detalhar muito então falar de coisas passadas não me machucará em nada só vai me fazer lembrar de coisas que nem mesmo o tempo foi capaz de apagar.
Bem, já tem certo tempo que eu rasguei e joguei fora um diário que demorei dois anos pra preencher. Ele estava cheio de recordações legais e péssimas, algumas até que eu daria minha vida pra esquecer e outras que sinto falta a cada minuto.
Precisei decidir entre meu passado ou meu futuro, nada de dramatizações o negócio é sério.

Vou logo ao assunto, assim como eu todos teriam feito a mesma coisa, conforme eu ia lendo uma vaga lembrança foi tomando conta dos meus pensamentos como se por um minuto eu revivesse a cena que foi descrita com palavras.
Chorei muito ao notar que muitas coisas mudaram, eu cresci comecei a ver a vida de uma outra perspectiva, algo melhor do que antes!
Lá continham frases filosóficas que eu nem me lembrava, letras de músicas que nem ouço mais tocar, tinha até algumas páginas dedicadas a pessoas que nem gosto mais (atores e atrizes no caso.), poemas, fotos que recortei de jornais sobre alguma matéria que me interessou (aliás, só Deus sabe por que fiz isso com os coitados dos jornais) que hoje quando leio sinto até náuseas.
É de rir do quanto eu tinha medo de ficar sozinha a minha vida toda. Eu tinha medo de perder meus pais enquanto eu ainda era criança, é um horror pensar neste tipo de coisa, mas tenho certeza que não fui à única a pensar assim, entretanto hoje sou uma filha ótima segundo a minha mãe!
Mais voltando naquele assunto.
Anteontem quando eu dava uma volta, vi umas gurias brincando de pular corda, me transportei em frações de segundo pra aquele momento, foi como se eu voltasse a ter 8aninhos de idade (que coisa fofa).
Bem, bem essas coisas acontecem o tempo passa e a gente nem percebe até que um belo dia você acorda e percebe que não é mais tão criança quanto pensava você está se tornando uma mulher, uma linda mulher!


Beijinhos

4 comentários:

Anônimo disse...

é mesmo!

Nossa que legal, a nossa nerd também é poeta!


bejos

Anônimo disse...

Você mudou???????
não consigo imaginar vc diferente!

bjus, amor!

Anônimo disse...

é mesmo!
Gostei da postagem é muito poética!


Thomas!

Anônimo disse...

Minha flor, que palavras lindas!

a titia de ama!


regina

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