sábado, 6 de dezembro de 2008

Injustiças

Ola!
Bom, vou ser mais direta possível, assim, começar sem introduções.
Eu poderia ter continuado no outro texto, mas simplesmente achei que seria muito cansativo.
Continuando...
Ontem quando eu tinha ido ao centro, uma cena me atingiu em cheio.
Hoje em dia é muito comum encontrarmos pelas ruas pessoas sem nenhuma estrutura, casa ou emprego pedindo esmolas, isso dói no coração da gente. Muitas vezes presenciei coisas do tipo, em outras ajudei.
Como outro dia, por exemplo, um senhor veio me pedir 1 real, ou melhor, pediu que eu comprasse um bombom que ele vendia, o dinheiro era para trazer a netinha dele para a cidade. Se a história era verdadeira eu não sei, só sei que me comoveu, tirei 10 reais da bolsa e entreguei a ele.
Mas não era sobre isso que eu queria falar, vocês talvez digam que isso acontece todos os dias, e eu sei o quanto vocês estão certos, infelizmente!
Depois das compras que fiz, sentei-me de frente a uma loja de sapatos para descansar um pouco. Passados alguns minutos olhei para o lado, alguma coisa dentro de mim deu um solavanco.
Havia duas menininhas com pouco mais de cinco anos talvez, comendo lixo. Meu Deus! Que cena horrível, que dor me deu na alma. Recordei-me (com direito a trilha sonora, cantada pela Diva Celine Dion) da época que eu tinha esta idade. Lembrei dos brinquedos que tive das roupas sempre limpinha e cheirosas, dos mimos e paparicos que meus pais me davam, da sempre deliciosa comida da minha mamãezinha, e elas ali tão pequenininhas sem saber o que é uma refeição diária ou um simples pãozinho sem tantas bactérias.
Se eu tivesse algum dinheiro a mais a não ser o do ônibus teria dado a elas, vou confessar que quando cheguei em casa, tranquei-me no quarto e atirei-me na cama e chorei, chorei pra valer.
Não da para culpar Deus ou o governo por isso, acho, acho não, tenho certeza, que a culpa é inteiramente dos pais, é dos adultos ou dos quase adultos.
Muitas vezes estas “quase mulheres” e “quase homens” arrumam filhos antes mesmo de completarem vinte anos de idade.
Sabem o que eu não compreendo? E a irresponsabilidade das pessoas. Com a AIDS ai e inúmeras outras doenças também com o risco de uma gravidez indesejada...
...e eles só pensam no “bem, bom” sem nenhuma proteção.
Tenho dezoito anos, não faz muito que sai da adolescência, não me sinto adulta, e posso afirmar que NUNCA pensei como a maioria dos adolescentes (sei que existem muita gente consciente por ai) NUNCA mesmo, acho que é porque me amo, me valorizo. Sou melhor do que uma doença, não quero isso para mim, não quero ter filhos que não posso sustentar. Também não me entrego por uma paixão.
Por algo que sei que não é AMOR. E se um dia eu vier a ter filhos, no mínimo vou ter uma ótima casa, um carro, uma perfeita estrutura familiar e é claro condições financeiras para bancar uma ótima escola e tudo mais que eles precisarem.
Nada mais me mataria aos poucos do que ver aquela cena mais uma vez.
Então fica aqui o meu apelo pros adolescentes e jovens em geral:
PESSOAL! Sei que os hormônios estão a mil, mas galerinha vamos respeitar nosso corpo, querem ter algo a mais com outra pessoa? Tudo bem, mas por Deus use um preservativo, beleza?!
Tchau, tchau!!!

4 comentários:

Anônimo disse...

Amiga!
Que tristoria triste, bem que você poderia publicar em algum site, né?!
bjo

Anônimo disse...

Oieeeeee fofa!
realmente dói, outro dia eu vi uma mulher com umas sete crianças sentada perto de uma igreja, é de cortar o coração!
abraço

Anônimo disse...

Querida que texto lindo!
comovente, mas lindo! Parabéns
te amo

Anônimo disse...

Minha fofa!
MAIS UMA PARADINHA MINHA POR AQUI, AGORA SÓ PARA AGRADECER O CARINHO!


SINTO O MESMO POR VOCÊ, TA AMOR?!
VOCÊ TAMBÉM É UMA GRANDE AMIGA!!!!





TE AMO!
DA AMIGA Deborah!!!!

Postar um comentário

Template by:

Free Blog Templates